segunda-feira, 29 de junho de 2009

Prefeitura de Itaqui declara situação de emergência



Na manhã de sábado dia 27, a prefeitura da cidade de Itaqui decretou situação de emergência no município em razão da dispersão do vírus H1N1 – Gripe Suína. Unidas as secretarias de Saúde, Educação, Defesa Social e Cidadania e também coordenador da Defesa Civil do município Isaac Mendel decidiram evitar todo tipo de aglomeração de pessoas em temporários períodos.
A partir de hoje, segunda-feira 29, estão suspensas durante dez dias as aulas nas escolas públicas e particulares e também nas universidades.
O prefeito Gil Marques Filho declarou a Rádio Cruzeiro, que compete ao Município zelar pela saúde, segurança e assistência pública, bem como tomar medidas que impeçam a propagação de doenças transmissíveis.
Durante esta semana o trabalho de monitoramento e orientação, a equipe da Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde foi intensificado, às pessoas que ingressam no município através da Aduana da Receita Federal, no Cais do Porto, vindos da Argentina.
Devido aos cuidados referentes à transmissão do vírus foi cancelado um dos eventos tradicionais da cidade o 14º Dança Comigo Itaqui, evento que tem por intenção estimular as manifestações artísticas nacionais e internacionais. Não está prevista uma data para a realização do evento, as preocupações estão voltadas para orientações à população.
Em Itaqui há três casos suspeitos de contaminação.

Informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Na Foto: Prefeito Gil Marques Filho (PDT)

Por: Daíse Carvalho


Com vocês: As plantas!!




Bem Pessoal, primeiramente gostaria de escrever que: esse não é mais um dos brilhantes posts do Efêmero e Irônico!
Esclareço, é um post de um assunto que mesmo sendo tratado de forma Irônica, não é nem um pouco Efêmera a minha intenção em dada abordagem!!
Então todos alertas, saibam, inclusive as Plantas revoltaram-se.

Espero realmente fazer com que os fumantes de plantão a partir dessas imagens demonstrem o pouco valor humano que ainda podem possuir, adentro de suas mentes e corações.
Chega. Basta ao pessoal que fuma e tem a cara de pau, de jogar o “toco” de cigarro nas plantinhas, me refiro no vaso das plantinhas, ora vai jogar no teu... Vaso é claro!
Está na hora de parar! As Plantas já não aguentam mais a falta de noção dos fumantes e eu também não suporto, sempre me irritei com aquela fumaça fedorenta vindo pro meu lado (e ela sempre vem
parece que é atração, coisa mais horrível), agora chega!
Por isso cá estou, planejando unir-me com as plantinhas, e falo sério, não duvidem se um dia enxergarem a futura jornalista aqui, hasteando uma placa em punho:
“EU NÃO FUMO!”
Agora passo à palavra as plantas...
Analisem essas imagens, por favor!
Por: Daíse Carvalho

domingo, 28 de junho de 2009

Palmas para a música independente brasileira!


Enquanto no mainstream da música brasileira os tímpanos um tanto mais seletivos se esforçam por suportar o insuportável que assola as rádios FM, a cena independente mostra-se cada vez mais interessante. Artistas que colocam a música em primeiro plano (sim, existe quem veja o lucro como sobrevivência e não como objetivo principal!) fazem acontecer através de festivais, selos independentes e distribuição e divulgação de músicas via internet. Gente antenada no que está acontecendo no mundo, que sabe que os downloads são uma nova forma de consumir música e não necessariamente crime hediondo. Assisti hoje a apresentação da banda de rock instrumental Macaco Bong (foto) e fiquei extremamente feliz em saber que há gente fazendo acontecer, com canções inteligentes e sensíveis - entre outras bandas que enquadram-se nestas características estão os gaúchos da Superguidis (do tocante verso Chorei que nem criança perdida da mão da mãe no centro), os caras do Pullovers, dos Móveis Coloniais de Acaju, entre tantos outros que começam de mansinho a conquistar seu lugar ao sol, bandas que anseio por descobrir sozinho ou com a ajuda da minha grande companheira Lauren (estudante de letras, santa dos preguiçosos e advogada de defesa da Lady Gaga nas horas vagas). Enfim, palmas para a música independente brasileira!

Por: Mário Brandes

Poética Popstar

Lady Gaga (foto) é a nova sensação da música pop no momento, sendo anunciada pela mídia nacional e internacional como "a nova Madonna". Por mais abrangente que seja a cultura pop, certos "fenômenos" mercadológicos, que vendem sua "arte" com o seu corpo - uma das características marcantes de Lady Gaga é o não-uso de calças - e não com sua criatividade, são os responsáveis pela criação de uma cultura alienada e sexista. E embora pareça, isso não é papo de puritano não! Se te satisfaz eu digo: VIVA A LIBERDADE SEXUAL! O problema é que essa "arte prostituta" é defendida por alguns como expressão artística genuína, defendida por gente de "enorme relevância" intelectual, que fazem argumentações tão ridículas quanto fazia Rita Cadillac ao defender seu filme pornô como "uma obra de arte".
Em entrevista à revista Rolling Stone, Lady Gaga, explica o verso Eu quero viajar na agulha de sua vitrola de sua música LoveGame:

"Essa é mais uma das minhas metáforas geniais para pinto. Eu estava numa balada, e tive uma atração sexual muito forte por uma pessoa, e disse pra ele: 'Eu quero montar na agulha de sua vitrola'. No dia seguinte, eu estava em estúdio, e escrevi a música em quatro minutos. Quando eu a toco ao vivo, uso um bastão de verdade - parece um vibrador gigante tipo pirulito - que acende." (Rolling Stone Brasil nº 33 - junho de 2009)


Uma música composta em quatro minutos já é algo necessariamente duvidoso, agora afirmar esse verso como "uma das minhas metáforas geniais" foi demais para o meu estômago, se seguirmos nessa linha o próximo membro da Academia Brasileira de Letras será Ary Toledo, sem dúvidas.

Por: Mário Brandes


sábado, 27 de junho de 2009

Michael Jackson


Mesmo que a gente não tivesse por costume ouvir as músicas diariamente, um dia já ouvimos!

Essa é uma modesta homenagem do Efêmero & Irônico ao Rei do Pop. E isso se trata de reconhecimento e respeito pelo artista.

Um cara que parecia não ter um rosto e sim uma máscara, um verdadeiro enigma. Embora, envolvido em escândalos, inocente ou impune, fez a história da música... O homem que nasceu preto e morreu branco, doente ou inocente.


Vida longa à voz, a música e a arte!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Balada dos Loucos!

Johnny Depp como o Chapeleiro LoucoMeu sorriso quase fechava uma circunferência em meu rosto quando soube que estavam adaptando para o cinema a clássica obra de Lewis Carroll "Alice no País das Maravilhas" (Alice in the wonderland), minha felicidade duplicou ao saber que o filme teria as rédeas comandadas por Tim Burton, o dark, irônico e esquisito - no melhor sentido da palavra - diretor, de filmes como Edward - Mãos de Tesoura e as animações A Noiva Cadáver e O Estranho Mundo de Jack. Para quem como eu curte filmes, discos e livros com essa pitada aparentemente nonsense, poderia ficar melhor? A resposta surpreendente é: Sim!
E de fato ficou melhor, o carismático e enigmático personagem Chapeleiro Louco é interpretado por ninguém menos do que Johnny Depp de A Fantástica Fábrica de Chocolate e Sweeney Tood. A união destes três artistas loucos cria grandes expectativas, o que causa muita espera e muita possibilidade de frustração. No entanto duvido que mesmo as almas mais pessimistas não tenham curiosidade de conferir esta balada de loucos. O filme tem data de estreia de 5 de março de 2010.

Por: Mário Brandes

O Azul

O que um homem merece? Tudo que ele merece na verdade é alguém como ele.
Sim, sincera e simples reciprocidade, dada de várias formas, da mesma forma qual ele se dedica a atividades, relações e trabalho, então a partir da dedicação ele tem o que merece.
São tão diferentes das mulheres ao se dedicar. Uma boa mulher valoriza cada detalhe, uma mulher-boa outros detalhes são valorizados. Tudo vai bem num relacionamento desde que não se faça dele uma rotina, o cotidiano ou algo cômodo. Pode ser que conquistar continuamente seja o segredo para a longa duração. Um homem, por mais romântico que se diga, dificilmente deixará de honrar seus extintos, muito menos as mulheres. Falo sobre a cobrança eterna entre namorados, quando os olhos traem ao corpo, “Você tava olhando pra ela, tava sim!” “Olhando pra bunda!”. Ele diz que não tenta explicar... Tudo em vão: ele estava olhando!
É como eu disse: isso é extinto. Os olhos traem as intenções do corpo de forma inconsciente. E na realidade olhar não faz mal, NUNCA vai fazer mal. Eles podem olhar e não enxergar. Funciona assim: é como se você fosse vidrado na cor azul desde pequenininho. Então; a partir disso, tudo que enxergar com a cor vai atrair o seu olhar automaticamente, tanto, tanto que olha para cor apenas em busca de certificar que está vendo -o azul. Cruel! Daí dá até para pensar assim, “tadinhos”, são “bitolados” nisso. SIM, eles são. E nós também. As mulheres também vêem, a gente também olha, analisa e somos piores, pois o nosso olhar é muito mais atento e descritivo, levamos altas vantagens por conseguir fazer isso com a discrição e sensatez que os homens não conhecem. Eles raramente percebem. Julgá-los ou repreendê-los por isso é injustiça. As boas mulheres ainda repreendem, as mulheres-boas preferem se preocupar com outros princípios.
Tal qual a dedicação dele demonstrada na relação, deve ser a nossa. Uma mulher trata bem quando é bem tratada. Igualmente os homens. As coisas fogem do controle quando o homem troca o nível do olhar automático, ultrapassa limites e ignora o bom senso, é quando ele pega o telefone do objeto de cor azul! Nesse momento as boas mulheres e a mulheres-boas, tendem a ter a mesma reação. Inclusive paira sobre as mentes a dúvida do porque fazer, a intenção era magoar, ou foi no estopim da paixão pela “cor azul”, que ele fez o que fez.
Os arrependidos suplicam por perdão, alguns são mais ousados e criativos tornando até público o amor, demonstrado em forma de declarações.
É exatamente nessa hora que o homem recebe e percebe seu valor. Isso porque precisamente nessa hora que ele tem: o que um homem merece. O que ele realmente merece. Nesse oportuno ocorrido é que a mulher mostra quem ela é e transmite ao homem a certeza de que ele terá ao seu lado alguém a sua altura.
Cabe a ela certificá-lo que realmente o que ele merece é alguém como ele.

Por: Daíse Carvalho

quinta-feira, 25 de junho de 2009

FALA NA CARA!


No Fala na Cara! de hoje uma entrevista com um estudante de jornalismo da Unipampa de São Borja e ex-vocalista da banda itaquiense Steria, que em seu momento de atividade destilava versos ácidos - como Revolução no país da bola/A pátria de chuteiras que agora cheira cola (Seu País) e Ninguém presta agora eu sei/Amizade é passado/Nunca mais eu ficarei/Desse jeito alienado (Ninguém Presta) - entre acordes barulhentos e peças de bateria esmagadas. Com vocês Eduardo Vieira:

EI - A Steria sempre foi a mais underground das bandas de Itaqui, focada em composições próprias, numa época em que todo mundo tocava apenas covers. Quais eram os ideias da banda?
EDUARDO - Em primeiro lugar obrigado pelo elogio. O ideal era a honestidade: tocar as nossas músicas e covers que gostássemos. Quem gostasse, ótimo. Quem não gostasse, azar. A intenção era ser o mais original possível.
EI - Qual foi a época de duração da banda e durante esse tempo como era o cenário do rock em Itaqui?
EDUARDO - Se contar a partir do dia que tive a ideia de montar a banda, 4 anos. De 2001 a 2005. Bom, nesse tempo penso que, afora o tradicional empenho do Tita, as outras bandas só queriam mesmo era "fazer sucesso", enquanto nós queríamos nos divertir. Nunca aconteceu qualquer tipo de consenso entre nós, talvez por isso sermos "a mais underground". Digamos que nós éramos a esquerda do rock itaquiense. Éramos nós e nós. Depois, com o surgimento da Napalm, parecia que estava começando a surgir uma nova concepção de fazer rock na cidade. Lamento MUITO que tenha acabado.
EI - Hoje na cidade a maioria das bandas foca-se em repertório autoral, dentro de seus diferentes estilos. Tu vê isso como um movimento, algo surgindo?
EDUARDO - O movimento que eu vejo é na organização do evento. E nisso o Tita e os demais estão de parabéns. Quanto às bandas, não vejo movimento não. Não vejo muita verdade e disposição das bandas daqui. Vejo mais um certo "deslumbramento" que provavelmente passe rápido.
EI - A Steria em suas letras sempre foi bastante crítica, antenada. Qual é a importância pra ti de uma música ser, além de diversão, um meio de protesto e exposição de opinião?
EDUARDO - Eu acredito que ninguém tem que escrever um "tratado" numa música. Ela pode servir só pra divertir, o que já é muito bom. Agora, a meu gosto, acho interessante a possibilidade de, numa música, tu conseguir expor uma ideia, que talvez crie identificação em outras pessoas. Um compositor que se preze tem que ter a capacidade de mostrar quem ele é, ou busca ser, em uma letra de música.
EI - O que o Eduardo de hoje anda ouvindo?
EDUARDO - Sempre a procura de bandas alternativas, diferentes. Posso citar a banda MQN de Goiás como exemplo disso. Walverdes do Rio Grande do Sul também.



É isso aí pessoal até o próximo, FALA NA CARA!

Postado por: Mário Brandes.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quixotes do meu Brasil, uni-vos!



"Tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento.
Tudo bem, seja o que for, seja por amor às causas perdidas."
Engenheiros do Hawaii

Todo mundo acha ao mesmo tempo a história de Dom Quixote bela e louca. Assim são vistos sempre os idealistas, admirados, mas sempre com um pé atrás. "É bonito, é romântico, mas não funciona", frases como essa são ditas sempre quando se vê alguém que tem ganas de mudar o mundo ou, mais timidamente, mudar sua própria vida. Embora seja pouquíssima minha experiência na área da educação, são gigantescas - como as alucinações de Quixote - as minhas decepções. Os discursos universitários são sempre os mesmos, vontade de revolucionar a educação, mudar o país, o mundo. Pena que isso seja meramente mais um discurso pré-programado, repetido com dicção inflamada para impressionar uma platéia invísivel que se esconde dentro do ego de cada um. Recentemente, em uma reunião na escola onde trabalho, discutíamos sobre a educação no Brasil, quando escuto de uma colega a seguinte frase: "No começo todo mundo quer mudar o mundo, depois se acomoda", embora veja que em vários casos isso é verdade, tenho medo, se for assim, faço minhas as palavras da canção "My Generation" do The Who: "Quero morrer antes de ficar velho." Mas o que mais me entristeceu foi quando outra colega, jovem, aparentemente revolucionária defendeu: "O problema é que querem qualificar os professores, mas muitas vezes, eles não querem ser qualificados", ótimo até aí. O problema é que estudávamos um projeto que garante verbas pra escola, ou seja, de fato uma oportunidade de ação. Largando esse polígrafo, essa mesma pessoa diz: "Ai, não vou ler essa bobagem". Incoerência pouca é bobagem. Indignado, orgulhosamente idealista, li a "bobagem", afinal de contas se eu acreditar que os moinhos de vento são gigantes, atacarei-os sem pensar no que vai acontecer. É o que acredito. No fim isso é tudo.
Por: Mário Brandes


domingo, 21 de junho de 2009

Dedico às Cris(es) do mundo


A Cris é a tradução fiel das mulheres bobas. Lamento, mas as bobas ainda existem. E aos bandos. A Cris é um ser pacóvio e é claro ela não percebe. A inocência deixa de ser apenas algo ligado a ingenuidade quando os erros repetem, e se repetem a culpa não é do que provocou e sim de quem errou. Caso sejam frequentes não há mais ingenuidade alguma na história, e sim patetice.
A Cris eu conheço desde os tempos de colégio, e que tempos! Era como a folha seca que o vento dirigia, completamente vulnerável. Parecia estar sempre indecisa e desatenta, mas tinha bom coração. E como se a bondade contida no coração fosse arcar com as indecisões e os erros que ela cometia, principalmente com ela.
Ela perdia dias de avaliações, contestava trabalhos que tinha tirado nota baixa por merecimento (e ela sabia disso), contudo exigia das professoras uma explicação!
Tinha medo de sair à noite, mas virava a madrugada olhando vídeos infantis, detestava cachorros. Devia ter medo deles, para não confessar dizia não gostar. Ora não gostar de animais. Como consequência não gosta da natureza. Não contava uma piada, casos raros, as quase extintas que pulavam de sua boca, sempre pertenciam ao humor-negro. Um belo dia contou que recebera flores. Contou e saiu.
Uma mulher que ganha flores conta até detalhes sobre o laço do buquê e as cores das flores, das pétalas e folhinhas. Ela não. Tímida se aproximou contou e saiu. Pudera ela recebeu flores e não disse nada. O mais intrigante: ela recebeu!
Será que eram realmente filmes infantis que ela virava a noite olhando? E sua desatenção podia ser um déficit, devido a dar atenção para outras (os) coisas, então? As duvidas me cutucaram a mente por dias. Eu não fiz esforço para desvendá-las, conclui: a Cris também tinha admirador. E dos bons, para mandar flores. Mas ela não quis saber.

Não deu a mínima para as flores, acho até que ela as jogava fora. Contou que recebeu, para que ficassem com inveja. Além de boba esnobe! Desperdiçar alguém que mande flores, não gostar de animais, desatenta, desavisada. Que vulnerável o que, a mulher tinha um coração de pedra. Isso sim! Todo tempo fez tipo, o jeito que gostava de levar a vida era assim. Bobo é quem decide questionar o comportamento de outros ao julgá-los como tolos. Como eu fiz.
A coitada da Cris, que mulher brilhante, que genial. Uma personalidade excêntrica. Quem que era a boba? A que ficasse derretida com o fato de ganhar meia dúzia de plantinhas que secam dali uma semana.
E a Cris forte e dona de si. Nunca percebi isso nos tempos de escola, só agora. Como pude me enganar.
E o nome dela nem é Cris.


Por: Daíse Carvalho

FALA na CARA!


Por: Mário Brandes
O Fala na Cara, estréia com a banda NADYOCOR que traz a proposta de som num estilo hardcore melódico misturando o pop-punk. Um tanto quanto alternativo a banda dos cinco guris, esta semana estampa os posts do Efêmero & Irônico (EI), numa conversa descontraída com aventureiro-entrevistador Mário, os caras da banda falam sobre os eventos que participam e sobre o estilo do grupo. O EI agradece a participação da NADYCOR e deseja muito sucesso.

Perg. EI: Como começou a banda?

Nadyocor: (Bruno) O Gustavo e o Adriano chegaram pra mim e falaram na intenção de montar uma banda para tocar num estilo hardcore “pegada assim” ...
Convidamos o Ferigolo pra cantar, precisávamos de um baixista e o Benny tava na cidade, pelo fato da gente já se conhecer bem, foi aí que rolo o começo da NADYOCOR. Dia 13/02/09.

Perg. EI: Quais são as influências?

Nadycor: Bom, a banda tem várias influências, eu (Benny) particularmente, me considero meio fora do estilo próprio que tocamos na banda.
Gosto de AC/DC, Rolling Stones, cachorro grande, rock n' roll, gosto de muita coisa dentro do rock, mas acho que a banda em si tem muita influência de Fresno, Fake Number, a própria Paper Five e NX Zero também. Pessoalmente cada um tem seus sons prediletos ..

Perg. EI: Tu falou que algumas influências ficam um pouco fora do estilo da banda. Qual é o estilo que a banda se define?

Nadycor: hardcore melodico, meio pop-punk


Perg. EI: Como vocês veem o cenário do rock itaquiense?

Nadycor: Hoje, a gente acredita que melhorou bastante sinceramente, o Tita faz pelo cenário realmente algo muito importante, se não fosse esforço e organização do Tita
talvez nem existisse a oportunidade da NADYOCOR tocar.
A gente agradece de coração a ele. E agora a prefeitura, contribuindo ao rock de rua tendência é cada vez melhorar, é uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho para a galera.
Lembrando que a cada evento, vivemos surpresas, por exemplo, o fato de estarmos conhecendo ótimas bandas, e esse intercâmbio além da possibilidade de conhecer gente nova, traz qualidade de experiências.

Perg. EI: Qual é a importância pra vocês de tocarem composições próprias?

Nadycor: a composição própria tem o lado pessoal, esta sendo contado algum fato importante, ou algo que foi importante.
Nenhum de nos, inventa historias, tudo que a gente canta é algo que aconteceu com a gente, a maioria das músicas são assim!
E também a gente faz o que gosta, sabe?
É muito importante mostrar pra galera o que agente se esforça pra fazer .. Procura transmitir o que vem de dentro mesmo.

Ex-exigência

"Você gostaria de ser operado por um médico sem diploma?”, dizia no cartaz que no dia 1º de abril de 2009 vinha a frente de 60 estudantes da UNIPAMPA da vizinha cidade de São Borja. Naquela manhã, o grupo de estudantes do curso de jornalismo percorreu as ruas centrais defendendo um ideal: a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista. É claro que todas as faculdades de todo do Brasil se mobilizaram, em protestos campanhas, blogs e sites. Enfim no que puderam.
Digo-lhes, sem sucesso algum. Pois, como muitos puderam ver, na noite do dia 17 de junho de 2009, foi decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que não é necessário ter diploma para exercer a profissão. Com exatamente oito ministros votando contra a obrigatoriedade e apenas um a favor.
A exigência do diploma foi instituída na época da ditadura. Depois de quarenta e cinco anos eles resolvem acabar com o que significa informação qualificada, ética e acima de tudo séria.
A pouco acabaram com a Lei de Imprensa, que permitia realizar uma boa matéria investigativa com credibilidade em busca de acusar ou desmascarar quadrilhas de tráfico, por exemplo, o jornalista podia usar de artifícios como gravações de áudio e vídeo escondidas, sem que o profissional viesse futuramente ser comprometido em processos. Agora com a proscrição da lei, quanto à essa segurança uma classe inteira está vulnerável. Absurdo.
Uma profissão que é considerada o quarto poder, muitas vezes, hoje se encontra desvalorizada ao estar desregulamentada.
De acordo com o ministro Gilmar Mendes, hà um limite e só quem é formado pode ter a liberdade de escrever em jornal. Mas todos sabem que isso não é verdade, as informações são feitas por jornalistas formados e qualificados. E empresas abrem espaço aos cientistas, médicos, psicólogos em uma coluna ou participação especial para certificar ao povo sobre o que esta sendo informado.
Dessa forma, estamos desarmados, como disse o presidente da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), Sérgio Murillo de Andrade: “de uma classe passamos a ser um bando de amontoados” e falou mais “Este é um duro golpe à qualidade da informação jornalística, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defesa do direito da sociedade à informação”,
O Jornalismo não vai acabar, pois as empresas continuarão a dar preferência para profissionais formados, eu que curso jornalismo e que coincidentemente estava segurando o cartaz que continha a frase lá de cima do texto.
Tomara que os jornais se encham de erros de português, informações mal apuradas sem qualidade nem ética. Para que as empresas paguem pelo diclíneo de credibilidade na informação pelo que também são responsáveis. Isso tudo, digo a nível de país é lamentável.

Por: Daíse Carvalho
Publicado dia 20 de junho de 2009, no Jornal A Verdade, de Itaqui.