sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

New Year's Day


2010 chegou e uma nova década se inicia. Muita coisa está para acontecer nesse ano (ainda) novo, completarei duas décadas de vida, minha mãe seis, e terminarei a faculdade - e consequentemente me verei mais perdido do que o habitual.
Diariamente me sinto injustiçado pelo tempo que corre incessantemente e faz com que tudo vá acontecendo apressadamente que quando tento olhar já passou. Desde de o meu tempo de vida que minha memória é capaz de lembrar, me vejo como uma pessoa contemplativa, observadora, sentindo poesia e achando graça em tudo. Óbvio que essa é uma definição minha, meus colegas dos primeiros anos de escola com certeza me definiriam como distraído, ou mesmo lesado.
E agora enquanto tudo corre, me entristeço por não poder olhar para algo durante um tempo lento. Ainda nesses primeiros anos escolares, assisti o filme O Menino Maluquinho. A adaptação da obra do Ziraldo focava muito na questão do tempo para a criança, que era diferente. Uma criança tinha tempo para fazer tudo, um dia era enorme e era exatamente assim que me sentia na infância e é exatamente disso que mais sinto falta hoje em dia.
É, o tempo cobra um preço caro e infelizmente não nos dá opções.


Por: Mário Brandes

Nenhum comentário:

Postar um comentário