Morando sozinha e indo à cidade em um dia de festa, uma senhora de Ipanema teve a sua bolsa roubada, com todas as suas jóias dentro. No dia seguinte, desesperada de qualquer eficiência policial, recebeu um telefonema:
- É a senhora de quem roubaram a bolsa ontem?
- Sim.
- Aqui é o ladrão, minha senhora.
- Mas como o... o senhor descobriu o meu número?
- Pela carteira de identidade e pela lista.
- Ah, é verdade. E quanto quer para devolver os meus objetos?
- Não quero nada, madame. O caso é que sou um homem casado.
- Pelo fato de ser casado, não precisa andar roubando. Onde estão as minhas jóias, seu sujeito ordinário?
- Vamos com calma, madame. Quero dizer que só ontem, por um descuido meu, minha mulher descobriu quem eu sou realmente. A senhora não imagina o meu drama.
- Escute uma coisa, eu não estou para ouvir graçolas de um ladrão muito descarado...
- Não é graçola, madame. O caso é que adoro minha mulher.
- E por que o senhor está me contando isso? O que me interessa são as jóias e a carteira de identidade (dá um trabalho danado tirar outra), e não tenho nada com a sua vida particular. Quero o que é meu.
- Claro, madame, claro. Estou lhe telefonando por isso. Imagine a senhora que minha mulher falou que me deixa imediatamente se eu não me regenerar...
- Coitada! Ir numa conversa dessas.
- Pois eu prometi nunca mais roubar em minha vida.
- E ela bancou a pateta de acreditar?
- Acho que não. Mas, o que eu prometo, eu cumpro; sou um homem de palavra.
- Um ladrão de palavra, essa é fina. As minhas jóias naturalmente o senhor já vendeu.
- Absolutamente, estão em meu poder.
- E quanto quer por elas? Diga logo.
- Não vendo, madame, quero devolvê-las. Infelizmente, minha mulher disse que só acreditaria em minha regeneração se eu lhe devolvesse as jóias. Depois ela vai lhe telefonar para checar.
- Pois fique sabendo que eu estou gostando muito de sua senhora. Pena uma pessoa de tanto caráter estar casada com um... homem fora da lei.
- É também o que eu acho. Mas gosto tanto dela que estou disposto a qualquer sacríficio.
- Meus parabéns. O senhor vai trazer-me as jóias aqui?
- Isso nunca. A senhora podia fazer uma suja.
- Uma o quê?
- A senhora, com o perdão da palavra, podia chamar a polícia.
- Prometo que não chamo, não por sua causa, por causa de sua senhora.
- Vai me desculpar madame, mas nessa eu não vou.
- Também sou uma mulher de palavra.
- O caso madame, é que nós, os desonestos, não acreditamos na palavra dos honestos.
- Tá. Mas como o senhor pretende fazer então?
- Estou bolando um jeito de lhe mandar as jóias sem perigo para mim e sem que outro ladrão possa roubá-las. A senhora não tem uma idéia?
- O senhor entende mais disso do que eu.
- É verdade. Tenho um plano: eu lhe mando umas flores com as jóias dentro dum pequeno embrulho.
- Não seria melhor eu encontrá-lo numa esquina?
- Negativo! Tenho meu pudor, madame.
- Mas não há perigo de mandar algo de tanto valor para uma casa de flores?
- Não. Vou seguir o entregador a uma certa distância.
- Então, vou ficar esperando. Não se esqueça da carteira.
- Dentro de vinte minutos está tudo aí.
- Sendo assim, muito agradecida e lembranças para sua senhora.
Dentro do prazo marcado, um menino confirmava, que em certas ocasiões, até os ladrões mandam flores e jóias.
Por: Mário Brandes
- É a senhora de quem roubaram a bolsa ontem?
- Sim.
- Aqui é o ladrão, minha senhora.
- Mas como o... o senhor descobriu o meu número?
- Pela carteira de identidade e pela lista.
- Ah, é verdade. E quanto quer para devolver os meus objetos?
- Não quero nada, madame. O caso é que sou um homem casado.
- Pelo fato de ser casado, não precisa andar roubando. Onde estão as minhas jóias, seu sujeito ordinário?
- Vamos com calma, madame. Quero dizer que só ontem, por um descuido meu, minha mulher descobriu quem eu sou realmente. A senhora não imagina o meu drama.
- Escute uma coisa, eu não estou para ouvir graçolas de um ladrão muito descarado...
- Não é graçola, madame. O caso é que adoro minha mulher.
- E por que o senhor está me contando isso? O que me interessa são as jóias e a carteira de identidade (dá um trabalho danado tirar outra), e não tenho nada com a sua vida particular. Quero o que é meu.
- Claro, madame, claro. Estou lhe telefonando por isso. Imagine a senhora que minha mulher falou que me deixa imediatamente se eu não me regenerar...
- Coitada! Ir numa conversa dessas.
- Pois eu prometi nunca mais roubar em minha vida.
- E ela bancou a pateta de acreditar?
- Acho que não. Mas, o que eu prometo, eu cumpro; sou um homem de palavra.
- Um ladrão de palavra, essa é fina. As minhas jóias naturalmente o senhor já vendeu.
- Absolutamente, estão em meu poder.
- E quanto quer por elas? Diga logo.
- Não vendo, madame, quero devolvê-las. Infelizmente, minha mulher disse que só acreditaria em minha regeneração se eu lhe devolvesse as jóias. Depois ela vai lhe telefonar para checar.
- Pois fique sabendo que eu estou gostando muito de sua senhora. Pena uma pessoa de tanto caráter estar casada com um... homem fora da lei.
- É também o que eu acho. Mas gosto tanto dela que estou disposto a qualquer sacríficio.
- Meus parabéns. O senhor vai trazer-me as jóias aqui?
- Isso nunca. A senhora podia fazer uma suja.
- Uma o quê?
- A senhora, com o perdão da palavra, podia chamar a polícia.
- Prometo que não chamo, não por sua causa, por causa de sua senhora.
- Vai me desculpar madame, mas nessa eu não vou.
- Também sou uma mulher de palavra.
- O caso madame, é que nós, os desonestos, não acreditamos na palavra dos honestos.
- Tá. Mas como o senhor pretende fazer então?
- Estou bolando um jeito de lhe mandar as jóias sem perigo para mim e sem que outro ladrão possa roubá-las. A senhora não tem uma idéia?
- O senhor entende mais disso do que eu.
- É verdade. Tenho um plano: eu lhe mando umas flores com as jóias dentro dum pequeno embrulho.
- Não seria melhor eu encontrá-lo numa esquina?
- Negativo! Tenho meu pudor, madame.
- Mas não há perigo de mandar algo de tanto valor para uma casa de flores?
- Não. Vou seguir o entregador a uma certa distância.
- Então, vou ficar esperando. Não se esqueça da carteira.
- Dentro de vinte minutos está tudo aí.
- Sendo assim, muito agradecida e lembranças para sua senhora.
Dentro do prazo marcado, um menino confirmava, que em certas ocasiões, até os ladrões mandam flores e jóias.
Por: Mário Brandes
ahsuahsuah.. mto trii! Qm dera se o Sarney, Collor, Renan Calheiros e cia ltda tivessem esposas assim! xD ahsuahsa
ResponderExcluirAdoro esse texto.
ResponderExcluirmuito engraçado. Foi o meu texto escolhido na prova de leitura de português. Fui a melhor ehehehe
ja tive uuma prova com esse texto . adooro ele !!
ResponderExcluirMuito Bom
ResponderExcluirque rui esta merda
ResponderExcluirEu tmb elegi pra porfolio
ResponderExcluirnão entendi o final! me exlica alguem?
ResponderExcluiriiiiiiiiiiii
ResponderExcluiradoro esse texto foi escolhido pela minha professora de português no meu primeiro dia de aula adoroooooooooooooo esseeeee textoooooooo
ResponderExcluira minha professora de projeto de leitura passo isso e enormee
ResponderExcluirTive uma prova com esse texto, e o blog vai me ajudar mt na reescrita !
ResponderExcluirnóss muito loko esse texto foi o escolhido de lição de casa
ResponderExcluirhsushuhs muito loko......
Aff...
ResponderExcluirNão entendi o final =/...
Alguem explica ?
demais!!!!!!!!!a pressora escolheu esse texto de lição!!!
ResponderExcluirahuahushausauhuasaahuhuah
Tenho esse texto no meu liivro ! São 4 págs de muita loucura e diversão !!! Adoorei ! s2
ResponderExcluirLol minha prof passou esse texto como trabalho ;3
ResponderExcluira minha tambem rsrrssr ta mt bom mam
Excluirmuito bom !!
ResponderExcluirO texto é mto bom caiu em uma prova minha! minha professora não considerou uma resposta que estava certa! A pergunta eraque era esse menino qué é citado no final do texto? eu coloquei o Ladrão e ela não considerou!
ResponderExcluirEEEEEE pra vcs que era o menino? era falou que era o entregador mais como que o entregador ia ver as jóias?como que ele ia saber que o cara era um ladrão????
Minha professora de portugês mandou esse texto para fazermos um teatro.Minha colega pegou a parte mais féacil, a da narração!
ResponderExcluirQuando o texto diz que um menino confirmava que até os ladrões são honestos, não está explícito que ele disse isso. O fato de um entregador (o menino) deixar as flores com as joias na casa da mulher já denuncia o fato: até os ladrôes são honestos. Ou seja, importa mais a ação do entregador. Ele não sabia de nada, mas sua entrega comprovava que o ladrão estava dizendo a verdade...
ResponderExcluirmuito bom aprendir muito tenho essa historia no meu livro de portugues
ResponderExcluiraluno do alexandre de gusmao e muinto loko esse texto balansa brasil aee sim em
ResponderExcluirOi
ResponderExcluirOi
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