terça-feira, 22 de setembro de 2009

Analise da Semântica


O início do texto deve ser seguro, explanar do que vai se tratar. Declarou o professor, nessa trivial tarde. A pouco no final da aula conversava com meu mestre de Expressão Oral. Grande cara, um homem exemplar. Grande coisa, ora bolas, o que torna as duas primeiras linhas desse texto interessante para que quem leia possa concluir o que, o que...
Após dias em recesso, vou recomeçar, preciso fazer. Acompanhe.
Tem aulas que gosto muito é verdade, aprecio mesmo, Professor Escobar dá aulas contempláveis. Comentávamos sobre os estilos literários, sobre segmentos dos textos, sobre crônica, e os estilos dos cronistas.
Acabei confessando que meu interesse no assunto era aguçado tanto quanto a vontade de construir uma carreira promissora no que me proponho a estudar. Jornalismo.
Quando me dei conta, sobre os autores contemporâneos, que foram mencionados, havia dito que gosto muito das experiências compartilhadas de Martha Medeiros, que acho Percival Puggina um radicalista e David Coimbra com toda a admiração que me é permitida um contador de histórias e que convenhamos viaja legal. Mas quem não quer viajar, sair do ar às vezes, é que simplesmente a realidade é detestável por sermos forçados tolerar ela na maior do tempo.
Com o ar de mestre que lhe é peculiar de um doutor em comunicação o Dr. Escobar, proferiu as seguintes palavras: “Analiso a semântica nos textos que vocês produzem, não descarto o compromisso com a questão ortográfica, mas prefiro me arrestar nesse aspecto de argumentação.”
Eu admiro todo o professor que não se detêm no que é cobrado pelo programa (sistema), o mestre que faz questão de ensinar o que o aluno precisa saber. Aluno desenvolvido, mente brilhante é aquele autodidata.
Nem sempre quem faz todas as atividades é o mais inteligente. Digo por experiência própria, por uns anos eu mesma, era a primeira a estar com todo o caderno completo. Caderno completo e a obediência sem questionamentos desenvolveram um raciocínio dúbio. Sempre soube que definiam minha personalidade por curiosa demais para virar um andróide.
Pode ser leitor, que ler um livro de trezentas páginas, pareça significativo, em contraponto, não há experiência teórica que supere a prática. É necessária uma avaliação superior sobre esse conteúdo que extravasa o limite, de quem está ou não, preparado para conceber.
O que quero expressar é que quando se tem domínio de determinado tema, quem explica é compreendido facilmente, por que não se detêm em limites impostos. Contrário utiliza a melhor forma para tratar: falam com simplicidade. Simplicidade não é superficialidade.
Comecei um texto, do mesmo jeito que sempre começo, ou seja, sem saber como começar.
Estava há tempos sem escrever porque estou pensando em desistir dessa faculdade lassa. Meu professor pode ser um psicopata, pois, é para levar a resenha completa de todo polígrafo semana que vêm, com ortografia revisada. Meu caderno tem três folhas e meia copiadas. Meus colegas saíram do ar. Sempre fui péssima aluna, a vergonha da família.
E um bom cronista deve deixar um tom subjetivo no texto, dizia o livro que li hoje na aula de Expressão Oral.


Por: Daíse Carvalho

2 comentários:

  1. Um conteúdo que te prende e não deixa mais sair da leitura!!Cada vez mais o Êfemero Irônico aguça a minha curiosidade. Em cada trecho, linha, novas emoções e surpresas. Estou virando fã incondicional de tudo isso aqui!! Muito sucesso para os autores do blog e parabéns pelos posts.Grande abraço!

    ResponderExcluir
  2. uhuuuuuuuuu, muito legal, parabéns, te amo!

    ResponderExcluir