quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Leitura e fazer textual


A nova tendência da literatura é a brevidade nos textos. Hoje é preciso prender a atenção do leitor em poucas linhas. O sucesso da novidade se deve a instantaneidade que veio da internet para os livros. Microcontos é como são chamados os breves textos em que o objetivo do autor é sangrar em mínimas linhas.

Esse gênero, que de acordo com a teoria literária não é reconhecido como tal, é um bebê. Surgiu em 2004. Pode ser chamado de miniconto, nanoconto ou como eu preferi microconto. O objetivo é totalidade, não há espaço nem tempo para detalhes. Talvez não seja considerado literário ainda, por passar apenas a síntese da idéia, enquanto a tarefa de entender a narrativa e por que não dizer imaginar a história, ficam por conta do leitor.

Ousado método em que 150 caracteres, muitas vezes podem ser até menos, assumem o papel de contar um história. Precisam ser breves para que dê tempo dos leitores desfrutarem. Desafio desesperador para os autores experientes e escritores amadores como eu. E aos que gostam de história com detalhes, por exemplo, ficam só na imaginação. Vire-se. É a impressão que o conto dá, como se te contasse uma notícia pela metade.

E essa diversidade de leituras que nos abraça com braços e pernas, oferece tantos meios para repassar ideias, que faz entender a dificuldade do papel de quem estimula o interesse dos recptores de seus pensamentos. Enquanto uns buscam originalidade ou inclusive a interatividade com os leitores. Há quem acredite que a melhor saída é ser simples, afinal com humildade também se conquista.

Quanto aos microcontos, ou a tendência perdurará ou conseguirei.


Por: Daíse Carvalho

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