segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CPMF: O Retorno.

É sob uma saraivada de expectativas negativas e pré-desilusões que o Brasil recebeu a notícia da possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).
A CPMF (leia paixão do Lula) começou a vigorar em janeiro de 1997 e 10 anos depois foi abolida pelo Senado por 45 votos a favor e 34 contra. Hoje, em fins de 2010, após o término das eleições presidenciais se iniciou a discussão sobre a volta do citado tributo.
A maioria dos novos governantes eleitos é a favor da volta da CPMF, sob a alegação de que a "saúde está quebrada" e para consertá-la é necessário um "pequeno sacrifício". Ora, gato escaldado tem medo de água fria! Como a população pode ver o retorno deste tributo como um sacrifício em prol da sociedade, se não é possível enxergar o retorno de todos os demais impostos - que não são poucos - nas mais diversas áreas, como estradas, por exemplo.
Sabendo da possível grande rejeição que a população faria ao retorno da CPMF, este assunto praticamente não foi levantado durante os debates eleitorais. Maldade, né? Ou será que a ideia surgiu um dia após o término do segundo turno? Isso mostra que esses governantes metamórficos, que modificam suas próprias convicções para conquistar eleitores, ao invés de convencerem estes da relevância de suas posições, estão mesmo em constante transformação. Cuidado!

Por: Mário Brandes

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